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20 setembro 2006
 
DISCOGRAFIA
 
O Rappa


O Rappa surgiu em 1994 e tem uma história bastante curiosa. O regueiro Papa Winnie veio tocar no Brasil, mas não tinha uma banda que o acompanhasse. Às pressas, Nelson Meirelles, Marcelo Lobato, Alexandre Menezes e Marcelo Yuka se juntaram para acompanhar o jamaicano para uma série de shows pelo Brasil.

Depois das apresentações de Papa Winnie no Brasil os caras resolveram continuar juntos. Currículo não lhes faltava: Nelson foi produtor do Cidade Negra e de programas da Rádio Fluminense FM do Rio; Lobato, além de vários trabalhos como "free lancer", tinha feito parte da banda "África Gumbe"; Alexandre tocou com grupos africanos na noite de Paris; e Yuka fez parte do grupo de reggae KMD-5.

Mas para O Rappa estar completo ainda faltava um vocalista. Então, os quatro colocaram um anúncio em um fanzine carioca. Falcão o foi escolhido.

A banda começou a fazer um som roots, dub, reggae e rap e, a cada apresentação, conquistava uma porrada de fãs.

O passo seguinte foi a contratação pela Warner. O grupo gravou as músicas que já vinha mostrando nos shows e lançaram o disco "O Rappa".

Depois do cd chegar às lojas, chegou a vez de mostrar o resultado ao vivo. E a primeira oportunidade veio com o convite do Sunsplash Brasil, o maior festival de reggae da Jamaica, que teve sua versão no Brasil em 1994 (O Rappa foi o único representante brasileiro no festival).

Em 1996, os caras lançaram o seu segundo trabalho, "Rappa Mundi" - um sucesso de vendas.

Para compor o repertório do, além das canções próprias, os caras resgataram a música "Vapor barato" (de Wally Salomão e Jards Macalé) gravada originalmente por Gal Costa, em 1971, e "Ile ayê", de Paulinho Camafeu, conhecida na voz de Gilberto Gil. Fizeram também, uma versão do clássico "Hey Joe", de Jimi Hendrix. Isso sem falar na "Miséria s.a.", inédita do compositor carioca Pedro Luís, e "Óia o rapa", de Lenine e Sérgio Natureza.

As letras do Rappa, quase todas feitas por Yuka, têm um forte apelo político, estão sempre protestando contra a desigualdade social e retratando a vida de quem vive à margem da sociedade. Junto com a música, a banda desenvolve um trabalho em comunidades carentes, fazendo "workshops" de música em favelas, ensinado jovens a tocar instrumentos, tentando assim tirá-los da marginalidade. De três em três meses o Rappa analisa os projetos que chegam até eles. Pegam a grana que eles têm no momento e investem em um.projeto.

Em 1999, o grupo lançou o terceiro álbum, "Lado B Lado A". A música "Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)" foi a primeira a fazer sucesso e o videoclipe, feito por Kátia Lund e Paulo Lins (autor do livro "Cidade de Deus"), encenou com muito realismo uma briga entre moradores da favela e a polícia.

No final de 2000, Marcelo Yuka foi baleado em um assalto e ficou paralítico. Nem por isso parou de trabalhar. Cada vez mais recuperado, Yuka continua escrevendo e traduzindo as idéias da banda da melhor maneira possível. Além disso, está fazendo a trilha para um filme de Paulo Lins e Breno Silveira sobre o Comando Vermelho, chamado "A Historia de Dé".

"Instinto Coletivo" é o nome do mais recente trabalho d´O Rappa. Trata-se de um CD duplo ao vivo, feito em Porto Alegre, com 16 faixas gravadas no começo do ano 2000 e complementado por cinco faixas de estúdio. "Podíamos ter melhorado tudo no estúdio, dar uns retoques, mas a gente preferiu manter a espontaneidade, não tinha porque fazer diferente do que foi registrado ao vivo", diz Xandão.

Este trabalho vem com mais cinco faixas inéditas gravadas em estúdio. Duas delas com participações especiais: "R.A.M." remixidado pelo Asian Dub Foundation e "Ninguém Regula a América" com o Sepultura. "O Sepultura ouvia "Lado B Lado A" e Derick teve a idéia de chamar o Falcão para fazer uma participação no disco deles, o "Nation". Não deu tempo para fazer isso no "Nation", mas deu tempo no nosso. Temos uma afinidade sonora, de atitude e pessoal, porque eles são muito íntegros. Ficamos bem a vontade para trabalhar com eles", conta Yuka.

Mesmo tendo lançado um álbum com poucas músicas novas, o Rappa garante que tem material de sobra para trabalhos inéditos. "Temos muitas sobras, para vários discos. A maior parte do tempo o Rappa está viajando, mas bolei para isso uma forma de gravar tudo o que a gente faz, não interessa onde a gente esteja. Gravamos em todos os formatos, dat, MD e até na secretária eletrônica de casa", diz Lobato.

Formação:

Marcelo Falcão: voz
Xandão: guitarra
Lauro Farias: baixo
Marcelo Lobato: teclados
Dj Negralha: Pick-up
Marcelo Yuka: letras

Fonte: http://www.urbanawebsite.com.br/orappa/


 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
   
   
   
 
 
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
   
   
 
 
   
   
   
 
 
 
   
   
 
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