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23 outubro 2006
 
"APRENDENDO" SOBRE O MATTO DENTRO
 
Reciclando pneus, minimizando o impacto ambiental

Por Maxpress

O volume de pneus descartados em território nacional durante o ano de 2005, atingiu mais de 27 milhões de unidades. A resolução Conama nº 258/99, determinou que a partir de 1º de janeiro de 2005, "para cada quatro pneus novos fabricados no País ou pneus novos importados, inclusive aqueles que acompanham os veículos importados, as empresas fabricantes e as importadoras deverão dar destinação final a cinco pneus inservíveis; e para cada três pneus reformados importados, de qualquer tipo, as empresas importadoras deverão dar destinação final a quatro pneus inservíveis".

Este percentual não foi alcançado, pois segundo a ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), um dos grandes problemas na reciclagem dos pneus está na sua coleta, no tamanho do país e por isso muito espalhados.

A utilização de pneus é atualmente insubstituível em nossa sociedade, tanto para o transporte de cargas como para o de passageiros. Pelo seu enorme impacto ambiental e por ser imprescindível, pesquisas vêm sendo realizadas com o objetivo de buscar novas tecnologias de sua reutilização.

Interessantes alternativas surgiram e diversos projetos ambientais foram desenvolvidos para, de forma consciente e eficiente, realizar o seu reaproveitamento.

Tempo de decomposição

Enquanto uma folha de papel se decompõe em, no máximo, 6 meses, um pneu demora cerca de 600 anos para se degradar. Este é um dado importante e deve ser levado em conta, já que estes são objetos volumosos que precisam ser armazenados em condições apropriadas para evitar riscos de incêndio e a proliferação de mosquitos, o que compromete a saúde pública. No Brasil, a população os abandona em aterros sanitários, beiras de estrada, cursos d´água e alguns são até mesmo enterrados.

Reciclando Pneus

Pneus velhos podem ser reaproveitados de diversas formas. Veja, a seguir, algumas das alternativas:

Recauchutagem:

Se o pneu estiver em boas condições de conservação, existe um processo que aproveita sua estrutura e incorpora-lhe nova borracha de piso: a recauchutagem. Esta operação, além de reconstruir o pneu, mantém basicamente as mesmas características técnicas e de comportamento do original, a custos muito inferiores. Para veículos de pequeno porte, a operação pode ser feita apenas uma vez. Já os pneus pesados e industriais têm três chances de serem recauchutados. A grande vantagem é dos pneus de aviões: o processo pode se repetir até dez vezes.

A convivência entre a ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) que representa os fabricantes de pneus novos e a ABIP (Associação Brasileira da Indústria de Pneus Remoldados), representante dos pneus remoldados não é pacífica, com acusações recíprocas. A primeira acusa a "falta de segurança" dos pneus remoldados e a segunda acusa interesses comerciais de multinacionais por trás da crítica de "falta de segurança". Considerando o imenso impacto ambiental dos pneus, seria bem melhor para todos que essas entidades conseguissem se entender e cooperar entre si para reduzir as conseqüências ambientais.

Calçadas e estradas "ambientalmente corretas":

Empresas especializadas já estão construindo pavimentos com borracha triturada. Apesar do custo ser maior do que o concreto, o material pode dobrar a vida útil da superfície, pois sua alta resistência retarda o aparecimento de trincas. Além disso, este tipo de pavimento absorve os choques, suavizando a carga, machucando menos em caso de tombo e reduzindo o ruído causado pelo contato dos veículos com a estrada.

Vários trechos feitos de pneus moídos indicam que a possibilidade de utilização de matérias recicláveis em obras de pavimentação é viável. Nos Estados Unidos, há o incentivo por parte do governo para incorporar a borracha nas misturas asfálticas, afinal o país é o campeão na produção de pneus inservíveis, cerca de 290 milhões são jogados fora a cada ano.

Estimativas indicam que no território brasileiro, existem mais de 100 milhões de pneus abandonados, além do descarte anual. A Prodesan - Progresso e Desenvolvimento de Santos - empresa responsável ela construção e manutenção dos pavimentos asfálticos da cidade, recebe apoio municipal para desenvolver estudos na área. Tudo indica que, em alguns anos, nossos asfaltos terão grande quantidade de borracha em sua composição.

A roda que virou arte:

Em 2004, o artista plástico Daniel Bastos, juntamente com a Goodyear do Brasil, elaborou um projeto ambiental e social denominado de "Arte em Pneus". Com o objetivo de reutilizar pneus inservíveis e produzir mesas, cadeiras, floreiras e uma série de objetos com o material, o designer criou uma alternativa inteligente para o pneu abandonado.

A iniciativa é sinônimo de sucesso, tanto é que mais de 80 jovens, entre 14 a 18 anos, participaram de oficinas e seminários e hoje trabalham e desenvolvem projetos na área. Bastos que sempre trabalhou com resíduos de garrafas PET e alumínio, vê a reutilização do pneu como uma forma de re-inserção social e educação ambiental.

Novidade na moda:

Lançamentos promissores quando o assunto é reciclagem: Há grifes lançando calçados, sandálias feitas de borracha de pneus reciclados. Bolsas e capas de agenda também já são elaborados com borracha reciclada; Além de oferecer um material e design ainda pouco conhecido pelos brasileiros, a grande vantagem do produto é seu baixo custo.

Fonte de energia:

O poder calorífico das raspas de pneu é alto, praticamente o mesmo do óleo combustível. Em relação ao carvão, o pneu apresenta melhores resultados e gera 30% de calorias a mais. Por mais que o processo de trituração de pneus desgastados seja caro, o potencial energético do material pode se tornar uma grande fonte de combustível alternativo no futuro. Algumas fábricas já utilizam carcaças de pneus para geração de energia. Muitos estudos estão sendo desenvolvidos na área. O cuidado que tem que existir é em relação a poluição atmosférica.

Na engenharia civil:

As carcaças de pneus podem ter diversas aplicações; em obras de contenções nas margens de rios para evitar desmoronamentos, em recifes artificiais para criação de peixes; bem como na construção de quebra-mares, parques e playgrounds, e até nas barreiras em acostamentos de estradas. São soluções criativas que tornam possível o uso de pneus velhos em nosso dia-a-dia.

Com pesquisas intensas haverá ainda a possibilidade do surgimento de novas formas de utilização do pneu.

Fonte: http://www.reciclaveis.com.br/
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
   
   
   
 
 
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
   
   
 
 
   
   
   
 
 
 
   
   
 
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