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14 setembro 2007
 
"DESESPERO" DO MATTO DENTRO
 
Grupo divulga lista com mais de 16.300 espécies ameaçadas


Dos gorilas das planícies africanas aos corais das ilhas Galápagos, mais de 16.300 espécies de plantas e animais encontram-se ameaçadas de extinção, afirmou na quarta-feira (12) a União Mundial de Conservação ao lançar sua Lista Vermelha, uma publicação anual.
No documento, descrito como a avaliação mais bem fundamentada a respeito da situação dos animais e plantas da Terra, o grupo analisou 41.415 espécies e descobriu que, dessas, 16.306 correm perigo, disse Craig Hilton-Tailor, principal responsável pela lista.

Essa cifra representa um salto de quase 200 espécies de seres vivos em relação ao número do ano passado, afirmou Hilton-Tailor em uma entrevista concedida por telefone. E, ainda assim, a quantidade de espécies ameaças deve ser ainda maior, acrescentou.

"A estimativa é subestimada. Sabemos que é subestimada", afirmou o membro do grupo. "Olhamos apenas a ponta do iceberg quando se trata das espécies existentes e que são conhecidas pela ciência."

A União Mundial de Conservação - uma entidade internacional entre cujos membros há países, órgãos governamentais, organizações não-governamentais e milhares de cientistas - pretende "influenciar, encorajar e ajudar as sociedades" a preservarem a natureza e os recursos naturais.

Apesar de não ter grande influência sobre as decisões do governo dos EUA a respeito da preservação da vida selvagem porque o país atua nessa área por meio de sua Lei das Espécies Ameaçadas, a entidade possui peso em várias nações, com destaque para os países em desenvolvimento, que não conseguem avaliar a situação de suas espécies.
Três das novas espécies adicionadas à lista deste ano são corais de Galápagos, que se vêem ameaçadas pelo fenômeno El Niño (aquecimento das águas do Pacífico) e pelas mudanças climáticas, afirmou o grupo em um comunicado.

O peixe cherne-poveiro brasileiro ("Polyprion americanus") também aparece na lista anual, mas sua situação atual não foi revelada pelo site da organização.

Aquecimento da Terra - Hilton-Tailor aponta o aquecimento global como um fator que está contribuindo para a extinção, mas não seria o único.

"Não é fácil identificar se as mudanças climáticas estão ou não levando algumas espécies à extinção", afirmou.

"As mudanças climáticas não atuam sozinhas. Elas atuam junto com outras ameaças. E é comum ver a combinação das mudanças climáticas com a ameaça de uma nova doença. Diferentes somatórias de fatores estão levando as espécies para a beira do colapso."
A Lista Vermelha deve ser lida por autoridades governamentais e pelas pessoas comuns, disse Hilton-Tailor.

"Se todas as pessoas do planeta cooperarem e adotarem um modo de vida sustentável, muitos desses problemas desaparecerão", afirmou. O especialista reconheceu, no entanto, que uma cooperação do tipo nunca aconteceu ao longo da história humana.

Fonte: Estadão Online
 
 
"ATITUDE" NO MATTO DENTRO
 
Caros Leitores,

Abro esse Boletim com uma notícia que, caso se concretize, pode transformar a realidade das organizações sem fins lucrativos que trabalham para promover a conservação e o uso racional dos recursos naturais no Brasil.

Foi aprovado ontem, por unanimidade, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 5.974/2005, que institui o Imposto de Renda Ecológico.

O projeto que já havia sido aprovado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em julho de 2006 e pela Comissão de Finanças e Tributação em junho de 2007, prevê que pessoas físicas e jurídicas poderão reduzir do imposto de renda devido, respectivamente até 80% e 40%, dos valores doados as entidades sem fins lucrativos para aplicação em projetos de caráter conservacionista.

Esse resultado é fruto de uma articulação de um grupo formado por diversas ONG’s Ambientais Nacionais que, desde de 2005, vêm se mobilizando para levar a cabo o projeto de autoria do Senado Federal.

Este ano, a iniciativa ganhou corpo com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e a partir de agora, com a aprovação na última câmara, passa a aguardar sua votação no Plenário. Talvez seja precipitada uma comemoração, mas seria injusto, nesse momento, deixar de exaltar o empenho de alguns parceiros que foram cruciais para os resultados já alcançados, falo particularmente do Alexandre Prado, da Conservação Internacional, do Mário Montovani, da SOS Mata Atlântica, e da Geórgia Pessoa, do WWF, quem assumiu a coordenação do grupo no seu início. Não desmerecendo, é claro, a contribuição de todos os outros partícipes da campanha “Ação pelo IR Ecológico, a Natureza merece esse estímulo”.

Este estímulo, sem dúvida, será capaz de fomentar ações de interesse da sociedade em geral, além de projetar um horizonte mais amplo para as instituições sem fins lucrativos se fortalecerem e colocarem seus projetos ambientais em prática, complementando as deficiências no orçamento da União para as ações de conservação.

Esclareço que o projeto prevê ainda doações ou patrocínios para o Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) e outros fundos públicos ambientais. Acredito que agora estamos nos cinco minutos finais do jogo, o placar é nosso e a torcida já está em pé, vamos continuar com a mesma vibração e decidimos o campeonato!

Gláucia Moreira Drummond
Superintendente Técnica
Fundação Biodiversitas

O que você precisa saber

Biodiversidade: é a variedade de vida na Terra. Constituída pelas variedades inter-espécies, entre espécies e de ecossistemas. Também se refere às relações entre os seres vivos e o seu meio ambiente. Conjunto de plantas, animais, microrganismos e ecossistemas que sobrevivem na natureza – estimado em mais de 10 milhões de espécies. A biodiversidade inclui serviços ambientais responsáveis pela manutenção da vida na Terra, pela interação entre os seres vivos e pela oferta dos bens e serviços que sustentam as sociedades humanas e suas economias. Esses bens e serviços incluem alimentos, medicamentos, água e ar limpos, e outros recursos naturais que suportam a variedade de atividades humanas e indústrias.

Biota: é o conjunto de seres vivos que habitam uma determinada região ou ambiente, aquático ou terrestre.

Biotecnologia: A aplicação de conhecimentos técnicos e científicos no uso de organismos vivos para realizar processos químicos ou produzir outros materiais.
 
 
"ARTIGOS" DO MATTO DENTRO
 
Biodiversidade de quem?


Falhas em projetos internacionais aplicados a realidades locais levantam debate sobre papel de ONGs
Criança brinca entre árvores de açaí em projeto na Ilha de Marajó de proteção de biodiversidade e desenvolvimento local

Por Giovana Girardi

O mundo das organizações não-governamentais entrou numa espécie de guerra branca nas últimas semanas, depois que entidades de pequeno e médio porte reunidas no grupo Wildlife Trust Alliance publicaram um artigo na "Science". Divulgado no fórum de políticas da revista, o texto questionou o papel das grandes ONGs quando o assunto é conservação.

As pequenas reclamam que as grandes organizações internacionais (apelidadas de Ingos, em inglês) têm dado o tom da agenda da conservação global, mas nem sempre estão antenadas com as necessidades locais.

Com estratégias eficientes para levantar fundos, dizem os autores, elas ditam os rumos do assunto, mas às vezes falham onde a necessidade é maior, ao deixar de lado o conhecimento de líderes comunitários, cientistas e especialistas regionais. Em resumo, as pequenas pedem espaço nas discussões mundiais sobre biodiversidade.

Do outro lado, os principais alvos do ataque -ONGs como WWF, CI (Conservação Internacional) e TNC (The Nature Conservancy)- não viram exatamente com bons olhos esse levante. Para uns, as queixas são infundadas. É o que pensa, por exemplo, Gustavo Fonseca, ex-presidente da CI: "Parece só resistência antiquada à globalização", rebate.

Outros conseguiram ver alguma vantagem: "Certamente o artigo vai chamar a atenção [para as pequenas]. E é ótimo que aconteça isso. O público doador precisa conhecê-las. Então não levei para o lado pessoal. No fundo acho que foi um ato político", comenta Ana Cristina Barros, da TNC. "Mas não podemos esquecer que essa luta é que nem jogo de futebol: não dá para ter só zagueiro ou só artilheiro no time."

Índio quer apito

Suzana Pádua, presidente da ONG brasileira IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas) e uma das autoras do artigo, procura pôr panos quentes: "Antes de mais nada é importante ressaltar que isto não é uma guerra armada", diz. "O objetivo não é concorrer com as grandes, mas colocar as nossas prioridades nas agendas de decisão", explica, para em seguida complementar: "Elas têm o poder de interferência. O que queremos é ter uma voz ativa internacional no que é decidido".

Um dos problemas, alerta o artigo na "Science", é a forma de cima para baixo como muitas vezes ocorrem as parcerias entre as grandes e as pequenas. "A grande levanta fundos para determinadas causas em uma região e cabe às ONGs pequenas executarem. Só que elas acabam sendo meras prestadoras de serviços, sem participar ativamente", afirma.

Para Pádua, a base de todo esse processo tem de ser a capacitação. Ela defende que só a formação de pessoal pode garantir o sucesso de qualquer atividade conservacionista. "Se os participantes não estão envolvidos e não sabem conduzir o projeto, quando acaba o período de investimento da ONG grande, ela vai embora e o programa é descontinuado."

A visão é compartilhada por Adriana Ramos, do Instituto Socioambiental. "As grandes instituições têm o poder de ditar macroestratégias no mundo, mas isso pode ter um efeito ruim nas pequenas se elas não conseguirem interagir. No Brasil estamos conquistando essa maturidade, a interação aqui é mais coerente, mas essa não é a realidade em outros lugares. O artigo é oportuno para rever essas relações."

No texto, o grupo aponta que na década de 1990, dos US$ 3,2 bilhões aplicados à proteção de ecossistemas da América Latina, só 4% foram voltados para a capacitação. "Veja que hoje temos poucos conservacionistas para muita biodiversidade. Não queremos brigar, tem papel para todo mundo nessa área. Mas é preciso formar. Queremos que haja cooperação real entre as partes", afirma Suzana Pádua, do IPÊ.

Uma das críticas dos representantes das grandes ONGs ouvidos pela reportagem é que o artigo acabou generalizando demais o problema. De fato, em apenas duas páginas, o grupo de 21 pesquisadores de dez países, como Índia, México, Indonésia e Brasil, tentou fazer um apanhado geral das condições enfrentadas por todos eles. Mas as diferenças são brutais.

Na Bolívia, por exemplo, o atrito é bem mais concreto. Entidades como CI e Wildlife Conservation Society, que participavam do manejo de parques nacionais, foram convidadas a se retirar sob o temor de que a soberania do país estava sendo ameaçada.

Outro caso relatado -e criticado- pelos autores do artigo é de uma ONG que propôs a retirada de uma tribo de uma região da Índia para garantir uma melhor proteção a tigres. São situações inexistentes no Brasil, alegam as grandes organizações. "Mas ainda temos somente 30% dos artigos científicos sobre Amazônia assinados por brasileiros. Nosso problema é que o conhecimento ainda está ficando no Primeiro Mundo", lembra Pádua.
 
 
"ATITUDE" NO MATTO DENTRO
 
Novos edifícios terão contas de água individuais


Projeto aprovado na Assembléia de SP determina a instalação de medição particular de consumo para cada apartamento. Novo sistema de cobrança, aprovado em votação simbólica, ainda depende de aval do governador José Serra; PSDB apoiou projeto

Por Vinícius Queiroz Galvão

A Assembléia Legislativa aprovou em plenário um projeto de lei que determina a instalação de hidrômetros individuais em novos edifícios construídos no Estado de São Paulo. Com a medida, a cobrança do consumo de água deixa de ser coletiva nesses condomínios.

O governador José Serra (PSDB) tem 30 dias para sancionar (ou vetar) a proposta e publicá-la no "Diário Oficial". Com a mudança, só as novas construções serão obrigadas a ter os medidores individuais.

Moradores de prédios antigos poderão pedir a instalação de consumo por unidade, mesmo que a assembléia do condomínio não queira, mas terão de arcar com os custos da troca de toda a estrutura hidráulica e do encanamento (entre R$ 5.000 e R$ 30 mil, segundo avaliação de associações de condomínio).

O projeto foi apoiado pela Sabesp, a concessionária de água do Estado, ambientalistas, sindicatos e associações de condomínio do Estado.

"É um grande benefício tanto para condôminos quanto para condomínios. Não só pela questão da justiça econômica mas também pelo desperdício", afirma Omar Anauate, diretor de condomínio da AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo).

Segundo o Ipevecon, índice de variação de custo condominiais feito pela AABIC, os gastos com consumo coletivo de água representam de 10% a 14% das despesas do prédio, e varia de R$ 1.000 a R$ 4.000, em média. Pelos cálculos da Sabesp, uma família de quatro pessoas usa cerca de 15 m3 por mês e passaria a pagar R$ 42,48 (incluído o serviço de esgoto).
Por outro lado, a redução média no condomínio, diz o Sindicond, o sindicato dos condomínios, deve ser de R$ 15. Resultado: economia no consumo e uso racional da água para reduzir a despesa. E benefício para aqueles que moram só, que passarão a pagar cerca de R$ 10 mensais.

"Se a luz é individualizada, por que a água não é? Hoje a água é ouro. E vai ficar mais cara", diz José Luís Bregaida, presidente do Sindicond.

O projeto, aprovado em votação simbólica pelos 94 deputados da Alesp, deve ser sancionado sem grandes mudanças por Serra, segundo a Folha apurou. A reportagem entrou em contato ontem com o governador, mas ele estava em Brasília. "Quando as pessoas sentem no bolso, tomam outra postura", diz Afonso Lobato (PV), autor da proposta.

A advogada Janaína Schoenmaker, que paga R$ 240 de condomínio num prédio de 12 andares na Consolação, diz que procurou a síndica há alguns meses para fazer a cobrança individual nos 72 apartamentos.

"Se ficasse claro o quanto cada um gasta, talvez fosse mais fácil reduzir o consumo e pagar menos", afirma Schoenmaker.

Mário Mantovani, diretor da SOS Mata Atlântica, conclui: "São Paulo vive no limite de tudo: água, ar, trânsito. É preciso ter mais controle na cidade."
 
 
"SORRINDO" NO MATTO DENTRO
 
Touro reprodutor

Um caboclo tinha um touro que era o melhor da região. O touro era seu único patrimônio. Os fazendeiros descobriram que o tal touro era o melhor animal reprodutor e começaram a alugar o bicho para cobrir suas vacas. Era só colocar uma vaca perto dele e o touro não perdoava!!!

O caboclo ganhando muuuuiiiiito dinheiro!!! Os fazendeiros se reuniram e decidiram comprar o touro. Chegaram na casa do caboclo e falaram:
- Põe preço no seu bicho que vamos comprá-lo.

O caboclo, aproveitando da situação, pediu um preço absurdo. Os fazendeiros não aceitaram a proposta e foram se queixar com o prefeito da cidade. Este, sensibilizado com o problema, comprou o animal com o dinheiro da Prefeitura, pagando uma fortuna, e o registrou como patrimônio da cidade. Fizeram uma festa imensa na cidade...

Os fazendeiros trouxeram suas vacas para o touro cobrir, tudo de graça!!! Veio a primeira vaca, o touro deu uma cheirada e nada...
- Deve ser culpa da vaca - disse um fazendeiro - Ela é muito magra!

Trouxeram outra vaca, uma holandesa, a mais bonita da região. O touro cheirou a vaca e... nada!!! O Prefeito, desesperado, chamou o caboclo e lhe perguntou o que estava acontecendo.
- Não sei... - disse o caboclo - Ele nunca fez isso antes! - Deixa eu vou conversar com o touro.

E o caboclo, aproximando-se do bicho, perguntou:
- O que há com você? Não tá mais a fim de trabalhar?

E o touro, dando uma espreguiçada, respondeu:
- Não enche o saco... Agora sou funcionário público!!!
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
   
   
   
 
 
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
   
   
 
 
   
   
   
 
 
 
   
   
 
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