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12 março 2008
 
POLÊMICA
 
Maconha é droga? A todo o momento nos vemos diante da questão.

Bom, a maconha é uma planta, qualificar uma planta de droga é, no mínimo, estreiteza mental, mas possivelmente é manipulação preconceituosa, que visa impedir a planta estratégica, de todos os milênios, de existir e ser comercializada normalmente, destacando no cenário econômico mundial, possivelmente, os países do terceiro mundo. Mas o protecionismo agrícola não é recatado, é uma arma de destruição em massa usada sem piedade para com as etnias oprimidas e os pobres decorrentes destas ou de outras situações do sistema imperialista pós-escravista.

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O que é droga? No sentido de substância psicotrópica única o THC é uma droga, mas a maconha tem muitas outras substâncias, muitas sem efeitos psicotrópicos, outras com efeitos que anulam o do THC; a maconha é um alimento, vejam que as sementes da maconha são o que há de mais nutritivo/produtivo para alimentação humana e animal (sementes de curió).

Podemos chamar de drogas os aminoácidos essenciais encontrados fartamente na semente mais nutritiva do mundo, na relação custo-benefício (a soja é a única mais alimentícia, mas a produtividade da maconha alimentar é muito maior e ecologicamente correta, aliás, maconha é plantada normalmente com milho, feijões, para proteger o solo, suas raízes são tóxicas para muitas pragas), afinal aminoácidos são mesmo drogas, até o THC tem uma estrutura que lembra uma vitamina, daquelas lipossolúveis, como a natureza segue paralelamente (na verdade intrinsecamente) evoluindo com a humanidade, os caminhos naturais se parecem, é natural vermos nos vegetais estruturas parecidas com as nossas (lembram, vitamina B1 como hormônio enraizador), viemos todos daí, e assim pode-se explicar porque substâncias naturais tendem a ser mais bem metabolizadas no organismo do que as sintéticas (que dificilmente são metabolizadas, ou demoram muito mais tempo e deixam resíduos tóxicos), talvez por evoluir tão próxima da Humanidade, que a usa milenarmente, para o aprimoramento mental inclusive (sem provas históricas, mas de comprovação óbvia, assim como o álcool também influenciou nas decisões humanas e isto não é mencionado), e para produção de utensílios gerais, inclusive bélicos, como os arcos gregos, a armadura leve, as cordas e velas; combustíveis, medicamentos (o mais amplo e menos nocivo, o mais seguro medicamento, sem overdose nem choques registrados; contra dores, enjôos, bronquites, glaucoma, hipertensão, insônia, anorexia; cicatrizante, bactericida ), e tantos outros inumeráveis.

Então no sentido de coisa ruim, de intoxicação, de algo que queremos nos livrar, a proibição de plantar maconha é uma droga. No sentido de coisa que vicia, que provoca dependência (nunca vi ninguém chorando por falta de maconha, até a dependência psíquica é fraca), a proibição viciou o capital internacional, viciou os armamentistas a venderem armas pra perseguir, prender e matar maconheiros.

Viciou a corrupção moral da polícia, uma vez que um policial tem que cometer uma injustiça baseada num preconceito ao prender um maconheiro, aí a sua moral já foi pras cucúias, seria mais digno ele aceitar um suborno do que estragar a vida de uma pessoa, que faz parte de sua cultura, pois dentre os 40 milhões de usuários no Brasil, certamente este policial conhece alguém muito gente boa, amigo, que fuma maconha.

Sabe que não é um bicho de sete cabeças, sabe que faz menos mal do que o álcool (não dá ressaca, não dá cirrose, e todos os efeitos adversos advindos dos canabinóides, são reversíveis, eu disse, todos! –não vale falar em fumaça, é claro que fumaça faz mal, digam isto aos caminhões e vans, aviões a jato e fábricas, etc-), vive na periferia, onde as etnias escravizadas sobrevivem, subvivem, observa o costume ancestral sendo praticado por séculos, e tem que prender um maconheiro, isto quebra a moral de qualquer homem.

Não é à toa que em outros países, menos punitivos do que a antiga colônia e recente ex-ditadura (tem alguns deles ainda no poder) chamada Brasil, são os policiais que tomam a frente e propõem não mais prenderem maconheiros, dizem que tem mais o que fazer, eu concordo.

Depois de definir drogas teríamos que definir maconha, esta coisa prensada é como o metanol está para o uísque, este está para a maconha. A lei seca tem este problema, reduz a qualidade do produto, o álcool (metanol, aldeídos, solventes) nunca matou tanto como na primeira lei seca que os EUA impuseram a si, e agora nunca a ‘maconha’ prensada com solventes, amônia e diversos produtos inimagináveis; pulverizada com herbicidas pelos governos proibicionistas e sanguinários, faz tanto mal quanto o álcool da primeira lei seca fez. Se a questão fosse de saúde pública jah teriam liberado o plantio caseiro.

Mas ao contrário, aceitam de bom grado a segunda lei seca imposta ao mundo civilizado pelos países armamentistas, para oprimirem a população e invadirem os territórios.

Mas a maconha plantada em casa, que seja pra bronquite, faz-se o chá; que seja pra insônia, faz-se o chá das folhas; que seja pra inspirar a imaginação, faz-se uma morra; que seja pra meditação, acende-se um incenso de maconha; que seja pro que der e vier, esta planta é mais versátil e benéfica do que o produto imposto pelo narcotráfico, cheio de merla, ácido de bateria, amônia, fungos diversos, e sangue, muito sangue...

Todo dinheiro é sujo de sangue, mas porque sujarmos nossa erva sagrada? Não compre, plante! Legalizem o plantio caseiro de subsistência imediatamente, para que eu possa dizer que esta é a saída sem dúvida, sem riscos; não nos forcem a encher o bolso do terrorismo que se transformou o tráfico de drogas internacional.
 
05 março 2008
 
SUA ATITUDE FAZ DIFERENÇA
 

 
 
"APRENDENDO" COM O MATTO DENTRO
 
Dicas alimentares

1- Quando for usar uma metade do abacate, deixa a outra com caroço. Isso evita que ela deteriore com rapidez.
2- Não jogue fora os talos do agrião, pois eles contém muitas vitaminas. Limpe, pique e refogue com tempero e ovos batidos.
3- Todas as folhas verde-escuro são ricas em ferro. Não deixe de aproveitá-las
4- Os talos de couve, taioba, espinafre e etc contém fibras e devem ser aproveitados em refogados, no feijão, na sopa.
5- Sobras de bolacha não devem ir para o lixo. Despedace-as e guarde-as em vidro fechado, para usar como cobertura de bolos.
6- O vizinho azedado pode ser aproveitado como vinagre.
7- Se sobrou purê de batata, forme pequenas bolinhas, polvilhe com farinha-de-rosca e frite como croquetes.
8- A abóbora é altamente nutritiva. Lembre-se de aproveitá-la inteira: casca, polpa, folhas, e pedúnculo (cabinho).
9- Folhas de nabo, rabanete e beterraba tem maior concentração de carboidratos, cálcio, fósforo e vitaminas A e C, se comparadas com a raiz,que estamos acostumados a comer. Pique-as bem e sirva em salada, refogadas ou em conserva.
10- As folhas de cenoura são riquíssimas em vitaminas A e devem ser aproveitadas para fazer bolinhos, sopas, ou picadinhas em saladas. O mesmo se pode dizer das folhas duras da salsa.
11- Alho é sempre muito caro. Evite as perdas, transformando-o em pasta.
12- Somente depois de assado o peixe é que se deve tirar-lhe a cabeça. Se não, a parte cortada fica seca e dura.
13- Cozinhe as verduras num cuscuzeiro, aproveitando o vapor. Assim, elas não perderão o valor nutritivo.
14- Rale sobras de queijo e use em molhos e sopas.
15- Se a maionese talhar, não jogue fora, pingue água quente até que ela volte ao ponto.
16- Se for cozinhar batatas para usar durante alguns dias, acrescente uma cebola à água do cozimento, para que elas não escureçam.
17- A água do cozimento das batatas concentra as vitaminas. Aproveite-a, juntando leite em pó, manteiga e batata amassada para fazer purê.
18- Adicione batatas cruas cortadas a sopas ou ensopados que tenham ficado salgados demais. As batatas vão absorver o sal durante o cozimento.
19- A parte branca da melancia pode ser usada para fazer doce, que se prepara como o doce de mamão verde.
20- A casca de laranja fresca pode ser usada em pratos doces à base de leite, com arroz-doce e cremes.
21- Para conservar metade do limão que ainda não foi usada, coloque-a no pires com água, com a parte cortada para baixo, e leve a geladeira.
22- Para não desperdiçar o suco que a fruta pode dar, bata o limão com um martelinho antes de cortá-lo.
23- Cebola tira gosto queimado do feijão.
24- Para que a farinha de trigo guardada não encaroce, acrescente-lhe um pouco de sal.
25- Se quiser guardar a farinha de trigo por muito tempo, deixe-a na geladeira ou no congelador, para que não fermente.
26- Para se tornar fresco o pão amanhecido, basta umedecê-lo levemente com água ou leite e levar ao forno quente por alguns minutos.
27- Se o tomate estiver mole, deixe-o de molho na água fria ou gelada por uns 15 minutos. Ele ficará mais rijo e fácil de ser cortado.
28- Para conservar a salsa fresca, lave, deixe secar e corte bem fininho. Depois, guarde a salsa num vidro, coberta com óleo.
29- Pó de folha de mandioca é alimento rico em vitamina A e ferro. As folhas devem secar à sombra e moídas com pilão ou batidas no liquidificador. Guarde em vasilha fechada. Use pitadas nas refeições.
30- Guarde o queijo minas na geladeira em recipiente fundo com pouca água salgada. De manhã e à noite vire o queijo, para umedecer os lados. Ele assim se conservará fresco.
31- Para que o macarrão não grude, regue com um fio de óleo depois que escorrer.
32- Sempre que possível, evite bater os alimentos no liquidificador. Use a peneira ou amasse-os.
33- Restos de verduras podem dar ótimos suflês.
34- Para o óleo render mais, passe-o por um filtro a cada fritura.
35- Caroços de abóbora torrados com sal servem como aperitivos. Fazem bem para os rins e bexiga. O mesmo vale para a soja.
36- Pão velho torrado no forno e ralado serve como farinha de rosca. Se amolecido com leite, serve para recheio de frango, ligamento para bolinhos, tortas de carne etc.
37- Bolo velho pode ficar novo se mergulhado em leite frio e assado em forno médio. Para mantê-lo bom por mais tempo, é só embrulhar com toalha úmida e guardar em lugar fresco.
38- Frutas que foram cortadas pela metade permanecem boas se pinceladas na área do corte com limão.
39- Frite uma cebola em pedaços no óleo utilizando para a fritura de peixes. Assim você poderá utilizá-lo.
40- Cascas de batatas bem lavadas, temperadas e fatiadas, cozidas no forno ou fritas são nutritivas e gostosas.
41- Fermento fresco não perde a sua força se for congelado.
42- Cozinhe talos e folhas verdes de couve-flor até ficarem macios e sirva com manteiga derretida por cima. Além de ficarem saborosos, são muito nutritivos.
43- Use as folhas do salsão secas e esfareladas como condimento em sopas, molhos de salada ou cozidos.
44- Com cascas de maça você poderá preparar um agradável chá e também um saboroso refresco.
45- Sirva a salada separada do molho. Assim, os restos podem ser guardados separadamente, servindo para os outros pratos.
46- A salada dura mais tempo se guardada em papel absorvente em recipiente plástico, ou em saco plástico na parte baixa da geladeira.
47- Ossos de bisteca podem ser usados para dar sabor a sopas, caldos e ensopados.
48- O mocotó dos ossos serve para enrijecer um molho ou caldo de carne.
49- Retire a maionese que ficar no fundo do vidro com o suco de limão. A mistura dará um ótimo molho para a salada.
50- Para que as uvas durem mais, é aconselhável que se lavem os cachos antes de levá-los à geladeira. Assim, você estará eliminando boa parte da flora microbiológica da fruta, que é responsável pela sua deterioração.
51- O figo tem casca extremamente porosa, suscetível a agrotóxicos e pesticidas. Coma-o sempre sem casca.
52- Não se engane quanto às sementes de goiaba. Elas não são prejudiciais à saúde. Ao contrário, ajudam a dar volume ao bolo alimentar.
53- Cascas de manga dão um delicioso suco.
54- Não se deve desprezar as sobras dos alimentos preparados. Deve-se sim, aprender a guardá-los adequadamente para que não estraguem. Tome sempre os seguintes cuidados:
a) conserve em geladeira ou local fresco e procure utilizá-las logo;
b) deixe-as esfriar antes de guardá-las;
c) guarde-as em vasilhas limpas, secas e tampadas;
d) durante o verão, examine muito bem as sobras: se apresentarem vestígios de mau cheiro, bolor ou espuma, jogue-as fora.

Os alimentos que sobram das refeições podem ser usados assim:

* CARNES E AVES: assados ou cozidas: desfie-as e use-as para ensopados. Se moídas, podem dar ótimos croquetes, pastéis, saladas ou recheio de omelete.
* PEIXES: sobras de peixe ensopado servem para cuscuz. Sobras de filé de peixe frito servem para preparar maionese.
* ARROZ: bolinhos, canjas, risotos ou mexidos com ovos estrelados e sopas.
* FEIJÃO: tutu, mexido, sopa de feijão, salada.
* MACARRÃO: bolinho, fritada e sopa.
* VERDURAS: farofa, mexido, sopa ou bolinhos.
* LEITE: talhado, pode ser aproveitado com açúcar para fazer bolo de fubá, creme de maisena, doce de leite.
* MANDIOCA: frita, bolinho, rosca cozida servida com melado ou açúcar.
 
 
"COLUNAS" DO MATTO DENTRO
 
O direito ao foda-se!

Por Millôr Fernandes

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala.

Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta.

"Não quer sair comigo? Não? Então foda-se!".

"Vai querer decidir essa merda sozinho(a). Então foda-se!"

O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua.

Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

Prá caralho, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Prá caralho"? "Prá caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas Prá caralho, o Sol é quente Prá caralho, o universo é antigo Prá caralho, eu gosto de cerveja Prá caralho, entende? No gênero do "Prá caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!"

O "Não, não e não!" é tampouco nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" o substituem. O "Nem fodendo!" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.

Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro prá ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Danielzinho, presta atençao, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PHD porra nenhuma!" ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!".

O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.

São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e mais recentemente o "prepone" - presidente de porra nenhuma.
Há outros palavrões igualmente clássicos.

Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou seu correlato "Pu-ta-que-o-pa-riu!!!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoe a camisa e saia na rua, vento batendo na face, olhar firme, Cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, ungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".

Liberdade, igualdade, fraternidade e F O D A - S E!!!
 
 
BOA!!!
 
Diferenças entre os sexos

APELIDOS
- Se Adriana, Silvana, Débora e Luciana vão almoçar juntas, elas chamarão umas às outras de Dri, Sil, Dé e Lu.
- Se Leandro, Carlos, Roberto e João saem juntos, eles afetuosamente se referirão uns aos outros como Gordo, Cabeção, Rato e Negão.

COMENDO FORA
- Quando a conta chega, Paulo, Carlos, Roberto e João jogam na mesa R$ 20,00 cada um, mesmo sendo a conta apenas R$ 32,50. Nenhum deles terá trocado e nenhum vai ao menos admitir que quer troco - logo o troco será convertido em saideiras.
- Quando as garotas recebem sua conta, aparecem as calculadoras de bolso e todas procuram pelas moedinhas exatas dentro da bolsa.

FILMES
- A idéia que uma mulher faz de um bom filme é aquele em que uma só pessoa morre bem devagarzinho, de preferência por amor.
- Um homem considera um bom filme aquele em que muita gente morre bem depressa, se possível com balas de metralhadora ou em grandes explosões.

DINHEIRO
- Um homem pagará R$ 2,00 por um item que vale R$ 1,00, mas que ele precisa.
- Uma mulher pagará R$ 1,00 por um item que vale R$ 2,00, mas que ela não precisa.

BANHEIROS
- Um homem tem seis itens em seu banheiro: escova de dentes, pente, espuma de barbear, barbeador, sabonete e uma toalha de hotel.
- A quantidade média de itens em um banheiro feminino é de 756. E um homem não consegue identificar a maioria deles.

DISCUSSÕES
- Uma mulher tem a última palavra em qualquer discussão.
- Por definição, qualquer coisa que um homem disser depois disso, já é o começo de uma outra discussão.

FUTURO
- Uma mulher se preocupa com o futuro até conseguir um marido.
- Um homem nunca se preocupa com o futuro até que consiga uma esposa.

MUDANÇAS
- Uma mulher casa-se com um homem esperando que ele mude, mas ele não muda.
- Um homem casa-se com uma mulher esperando que ela não mude, mas ela muda.
 
 
"DICAS" DO MATTO DENTRO
 
Vimos por meio deste convidar a vocês a participarem do Ciclo de Debates sobre LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, realizado pela Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, nos dias 10 e 11 de março de 2008 no Plenário Juscelino Kubitschek.
CICLO DE DEBATES

"Licenciamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável"

Data: 10 e 11 de março de 2008
Local: Plenário da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais

Objetivo
Avaliar a eficiência e a eficácia do licenciamento e das autorizações e outorgas de natureza ambiental como instrumentos para a gestão ambiental, a partir de uma análise histórica, das experiências dos órgãos gestores, notadamente de Minas Gerais, e da vivência dos empreendedores.

10 de março

9h - Abertura
*Deputado Alberto Pinto Coelho - Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais
*José Carlos Carvalho - Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

9h30 - Histórico do Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão: O Universo dos Empreendimentos Passíveis de Licenciamento Ambiental e suas Modalidades na Atualidade
*José Cláudio Junqueira - Presidente da Feam

10h - Debate
*Coordenador: Deputado Sávio Souza Cruz - Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assembléia Legislativa

11h - O Novo Desenho Institucional do Sisema e Análise Interdisciplinar dos Processos de Regularização Ambiental
Expositor:
*José Carlos Carvalho - Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Debatedores:
*Vítor Feitosa - Diretor de Meio Ambiente do Sindicato das Indústrias Extrativas em Minas Gerais (Sindiextra)
*Maria Dalce Ricas - Superintendente Executiva da Associação Mineira de Defesa do Ambiente - *Amda
*Faemg

14h - Potencialidades dos Instrumentos de Gestão Ambiental na Eficiência da Regularização Ambiental
*Zoneamento Ecológico Econômico: Simone Ribeiro Rolla - Superintendente de Coordenação Técnica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad)
*Avaliação Ambiental Estratégica: Augusto Henrique Lio Horta - Chefe de Gabinete da Semad
*Indicadores de Qualidade Ambiental: Solange Vaz Coelho - Assessora da Presidência da Semad
*Sistemas de Informações Ambientais: Kássia Maria Nascimento Franco - Diretora de Tecnologia da Informação da Semad

15h30 - Debate
*Coordenador: Deputado Almir Paraca - Membro da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assembléia Legislativa

16h30 - Controle Social no Licenciamento e Eficácia do Instrumento na Proteção do Meio Ambiente
*Maurício Boratto (Amda)
*Alex Fernandes Santiago - Coordenador-geral das Promotorias de Defesa do Rio São Francisco
*Feam

17h - Debate
*Coordenador: Deputado Fábio Avelar - Vice-Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assembléia Legislativa

11 de março

9h - Licenciamento Ambiental: A Experiência e a Percepção dos Setores Envolvidos
*Vítor Feitosa - Diretor de Meio Ambiente do Sindiextra
*Carlos Alberto Santos Oliveira - Assessor de Meio Ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg)
*Eduardo Antônio Arantes do Nascimento - Assessor da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg)
*Regina Greco - Presidente da Associação dos Usuários da Bacia Hidrográfica do Rio Pará

11h - Debate
*Coordenador: Deputado Neider Moreira - Membro da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembléia Legislativa

14h - O Licenciamento Ambiental no Meio Rural para Pequenos e Grandes Empreendimentos
Expositores:
*Gilman Viana Rodrigues - Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
*Shelley de Souza Carneiro - Secretário Adjunto de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Debatedores:
*Fetaemg
*Faemg
*Entidade ambientalista

11h - Debate
*Coordenador: Deputado Vanderlei Jangrossi - Presidente da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembléia Legislativa

16h - Planejamento Florestal Sustentável em Minas Gerais
*Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico
*Humberto Candeias Cavalcanti - Diretor Geral do IEF
*Sebastião Renato Valverde - Professor de Ciências Florestais da Universidade Federal de Viçosa - UFV
*Paulino Cícero - Presidente Sindifer-MG

17h - Debate
*Coordenador: Deputado Domingos Sávio - Membro da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social e da Comissão de Administração Pública da Assembléia Legislativa

17h - Encerramento
Entrega de propostas ao Presidente

Convite
O Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Deputado Alberto Pinto Coelho, vem convidá-lo(a) para participar do Ciclo de Debates "Licenciamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável", a realizar-se nos dias 10 e 11 de março de 2008, no Plenário Juscelino Kubitschek.

Informações técnicas
Gerência-Geral de Projetos Institucionais - (31) 2108-7686

Apresentação de propostas
Durante o ciclo de debates, os participantes poderão apresentar propostas sobre Licenciamento Ambiental, a serem encaminhadas às Comissões Técnicas Institucionais que estão preparando os documentos básicos do Seminário Legislativo "Minas de Minas", a ser realizado pela Assembléia Legislativa em 2008. As propostas devem ser formuladas por escrito, com nome do proponente e da entidade que representa, e entregues à assessoria da Casa, até às 12h do dia 11, em local a ser indicado no evento.

Realização
*Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Entidades de apoio
*Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - Abes
*Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais - Amig
*Associação Mineira de Defesa do Ambiente - Amda
*Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais - Crea/MG
*Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto - Ufop
*Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais - Faemg
*Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - Fiemg
*Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais -
*Fetaemg
*Fundação Estadual do Meio Ambiente - Feam
*Fundação Rural Mineira - Ruralminas
*Gestão de Conflitos Relacionados à Mineração - Gescom
*Instituto de Auto Desenvolvimento - IAD
*Instituto de Colonização e Reforma Agrária - Incra
*Ministério Público do Estado de Minas Gerais - Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo - Caoma
*Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais - Ocemg
*Sindicato das Indústrias Extrativas em Minas Gerais - Sindiextra
*Sindicato dos Geólogos no Estado de Minas Gerais - Sing
 
 
"ATITUDE" NO MATTO DENTRO
 
Inteligência dá dinheiro

Muito se fala das descobertas de reservas brasileiras de petróleo, mantidas numa profundidade ainda não explorada no país. Mas pouco se sabe que para explorações tão profundas e fazer o óleo jorrar são necessárias sondas fabricadas com materiais resistentes, alguns deles usados na aviação --é por isso que a Petrobras resolveu montar um núcleo em São José dos Campos (SP) para aproveitar os conhecimentos locais aeronáuticos. Mas o que interessa aqui não é energia nem aeronáutica, mas como uma cidade aprende a fazer jorrar dinheiro com educação, uma lição especialmente valiosa neste ano eleitoral.

Por trás da busca de Petrobras por novos materiais para suas sondas, está uma iniciativa tomada pela cidade São José dos Campos: montar, com os recursos próprios, um parque tecnológico, inicialmente com uma vocação aeronáutica, devido à presença da Embraer e dos engenheiros do ITA. A busca de parceiros atraiu marcas como Vale e Microsoft, em meio a uma série de instituições federais e estaduais de financiamento, ensino e venda de produtos. Uma delas é a Universidade Federal de São Paulo que, na semana passada, anunciou sua decisão de montar naquele parque uma área dedicada à biotecnologia.

O resultado inicial: a prefeitura investiu R$ 30 milhões na compra do terreno; esperam-se R$ 350 só em investimentos privados em infra-estrutura. É pouco.

Detalhado em meu site (www.dimenstein.com.br), esse parque revela como uma cidade consegue fazer jorrar dinheiro investindo em conhecimento e tirando proveito de uma vocação. Juntar, num mesmo espaço, Microsoft, Vale, Petrobras e Embraer traz a perspectiva de bilhões de reais, com o surgimento de novos produtos e empresas --aumenta o número de consultas de empresários para se associar ao parque.

Revela também o que se consegue fazer quando os três níveis de governo (federal, estadual e municipal) conseguem trabalhar em parceria, estimulando empresas e pesquisadores a gerar inovação.

* Por Gilberto Dimenstein, 48, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.

Fonte: www.dimenstein.com.br
 
 
VIVENDO E APRENDENDO
 
Personagens sem roteiro

"É uma tremenda contradição; dar voz no filme aos invisíveis, mas não permitir que vejam seu bairro na tela", diz Caio Blat

O ator Caio Blat comprou um fusca, começou a ir a shows de rap, assistiu a cultos evangélicos e até alugou uma casa na periferia para tentar entender como um jovem da periferia é seduzido pelo crime. O cenário dessa imersão de seis meses, concluída no final de fevereiro passado, foi o Capão Redondo, na zona sul, um dos símbolos da violência paulistana. "Descobri um outro planeta", conta o ator, morador da avenida Paulista. "Nunca tinha vivenciado com tamanha profundidade o desalento dos jovens."

Testemunhar os mecanismos desse desalento, gente sem roteiro na vida, ajudou Caio, um paulistano de 27 anos, que cursou direito no Largo São Francisco, a desempenhar o personagem Macu no filme "Bróder!". Para ganhar dinheiro rapidamente, Macu planeja um seqüestro.

"Quando entramos nesse mundo de jovens desorientados, sentimos na pele o efeito da falta de oportunidade", diz ele.

Pelo menos naquele filme, alguns habitantes do Capão Redondo tiveram oportunidade de deixar sua marca. A trilha sonora foi feita pelos Racionais MCs; os diálogos foram escritos pelo escritor Ferréz, que, por ter uma grife, participou da elaboração dos figurinos. Moradores entraram como figurantes ou se tornaram membros da equipe de produção. Um dos principais personagens (Napão) é o Bronx, um rapper local. "O Capão foi tomando conta das gravações."

Na sua imersão, visitando famílias, Caio chegou a conhecer um jovem que parecia tirado de seu roteiro. "De repente, estava na frente -ouvindo e tocando- do personagem que eu queria representar."

Caio sabia que o Capão Redondo não teria a oportunidade nem mesmo de assistir ao filme no cinema e seria levado a comprar cópias piratas. "É uma tremenda contradição dar voz no filme aos invisíveis, mas não permitir que vejam seu bairro na tela." Em suma, o filme seria rodado na periferia, mas visto na avenida Paulista por pessoas que, como o ator, estão longe do cotidiano dos marginalizados.

A primeira decisão foi lançar "Bróder!" no shopping mais próximo daquele bairro -e, a partir disso, tentar realizar sessões gratuitas ou com ingresso popular. Menos de 1% dos moradores da periferia freqüentam salas de cinema.

Daquela imersão, o ator trouxe uma experiência de Mano Brown, líder do grupo Racionais MCs, para evitar as cópias piratas. "Como faz seus próprios CDs e cobra um preço popular, o Mano não sofre com a pirataria." Os fãs preferem ficar na legalidade a deixar o dinheiro com atravessadores clandestinos.

Pretende-se, agora, fazer uma cópia do filme com valor semelhante à pirata e, assim, o Capão Redondo estaria ajudando a reescrever a história, tão comum, do crime contra a propriedade intelectual.

Fonte: Folha de S.Paulo
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
   
   
   
 
 
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
   
   
 
 
   
   
   
 
 
 
   
   
 
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