ESTE ARTIGO RETRATA BEM O (PERIGOSO) CAMINHO QUE O OCIDENTE ESTÁ PERCORRENDO.NÃO DÁ PARA ESTIMAR COM PRECISÃO O TEMPO QUE DEMANDARÁ, MAS, NÃO PRECISA SER VIDENTE PARA PERCEBER QUE A SITUAÇÃO VAI ACONTECER.
A China do futuro
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...
Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo. Que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios... Hora extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai receber... Essa é a armadilha chinesa. Que não é uma estratégia comercial, mas de poder.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais, que preferem terceirizar a produção e ficar com o que "agrega valor": a marca. Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um produto feito nos Estados Unidos. É tudo "made in China", com rótulo estadunidense. Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares... Mesmo ao custo do fechamento de suas fábricas. É o que chamo de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila as táticas para dominar no longo prazo. As grandes potências mercadológicas que fiquem com as marcas, o design... Os chineses ficarão com a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis pelo mundo. Só na China. Que então aumentará seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como foi o do petróleo. E o mundo perceberá que reerguer suas fábricas terá custo proibitivo. Perceberá que tornou-se refém do dragão que ele mesmo alimentou.
Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que tem fábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o Impacto de uma bomba atômica... Chinesa.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos" tristemente olharão para os esqueletos de suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando bocha na esquina, para as sucatas de seus parques fabris desmontados. E lembrarão com saudades do tempo em que ganharam dinheiro comprando baratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos...
E então, entristecidos, abrirão suas marmitas e almoçarão suas marcas.
Por Luciano Pires: diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação.
Retratos da nossa crise moral. E o que é pior, essas palavras representam textos que foram escritos no início do século XX, por Rui Barbosa e Cleide Canton, ou seja, há 100 anos que nada mudou... aliás, há mais de 500 anos que nada muda.
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Nosso partido cumpre o que promete. Só os tolos podem crer que não lutaremos contra a corrupção. Porque, se há algo certo para nós, é que a honestidade e a transparência são fundamentais. para alcançar nossos ideais Mostraremos que é grande estupidez crer que as máfias continuarão no governo, como sempre. Asseguramos sem dúvida que a justiça social será o alvo de nossa ação. Apesar disso, há idiotas que imaginam que se possa governar com as manchas da velha política. Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que se termine com os marajás e as negociatas. Não permitiremos de nenhum modo que nossas crianças morram de fome. Cumpriremos nossos propósitos mesmo que os recursos econômicos do país se esgotem. Exerceremos o poder até que Compreendam que Somos a nova política.
Diário da Tarde, de Minas Gerais, será extinto. Aqui BH será reformulado
Juliano Azevedo, de Belo Horizonte
Com 77 anos de história, chega ao fim o tradicional jornal mineiro Diário da Tarde. Na manhã de segunda-feira (23/07), o diretor de redação, Josemar Gimenez, anunciou a demissão de 85% dosjornalistas que trabalhavam no veículo. Segundo os profissionais, a edição de terça-feira (24/07) deve circular com material reproduzido dos jornais Estado de Minas e Aqui BH – os outros veículos impressos do Grupo Diários Associados no estado –, já que eles não tiveram tempo de redigir o material produzido pela manhã.
Na capa do jornal desta segunda, um anúncio, que assustou a redação: "Semana DT: amanhã seu Diário da Tarde é por nossa conta. Tem presente para quem gosta de ler o DT todo dia. Preencha o cupom abaixo, entregue ao jornaleiro e troque pelo DT de amanhã em qualquer banca até o dia 28 de julho". O DT circulará gratuitamente até sábado, dia 28 de julho, último dia em que ele chega às bancas.
Segundo Josemar, a circulação do Diário da Tarde caiu de 35 mil exemplares para 15 mil nos últimos sete anos. O jornal teve prejuízo de R$ 5 milhões em 2006. "O DT acabou espremido entre o Aqui e o Estado de Minas e, por uma questão mercadológica, não conseguiu se manter", explica. Sobre as demissões, o diretor estima que atinjam algo em torno de 60 pessoas em diversas áreas. "Mas tentaremos manter o máximo de gente dentro dos Diários Associados", diz.
Com o Diário da Tarde saindo de circulação, o Aqui BH será reformulado. "Com o fim do DT, muito do conteúdo e do pessoal serão agregados ao Aqui", informa Josemar. O novo Aqui BH estréia na segunda-feira (30/07).
Morte prevista Em 2006, a redação do Diário da Tarde já havia passado por reformulações, com diversas demissões e a contratação de trainees. Há cerca de um mês, 11 funcionários da área administrativa dos Diários Associados em Minas foram demitidos.
Para o presidente em exercício do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Elian Guimarães, também repórter do Diário da Tarde, a morte do jornal já era prevista. "Notamos mudanças na linha editorial e gráfica que não acompanhavam o gosto do leitor. Houve o fechamento de departamentos, editorias, unificação do setor publicitário com o Estado de Minas, além da diminuição do número de exemplares em circulação nas bancas", relata Elian. "Com o término de um dos mais tradicionais jornais do Brasil, perdem a sociedade, os profissionais de comunicação, os anunciantes e os jornaleiros", opina.
Na tarde de segunda-feira (23/07), o departamento jurídico do sindicato irá se reunir para discutir este processo de demissão em massa. "Vivemos sobre tensão nos últimos tempos, pois havia boatos do fim do DT e a direção não se posicionava. Hoje, muitos repórteres estavam na rua quando foram chamados de volta à redação para serem demitidos", conta Elian.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) informou, em 16 de julho de 2007, que está aberta a consulta pública sobre a proposta de criação do Sistema Nacional de Educação Ambiental (Sisnea), lançada no dia 4/7/07 pelo órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), representado pelo Departamento de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente e pela Coordenação Geral de Educação Ambiental (CGEA) do Ministério de Educação e Cultura.
A proposta do Sisnea tem o objetivo de integrar e organizar todas as instâncias de planejamento e implementação de políticas, programas e processos de formação e comunicação em educação ambiental.
As informações sobre a proposta e sobre como participar na consulta pública estão disponíveis aqui.
Agência FAPESP - O Brasil concentra o maior número de espécies de primatas no mundo: são 111, cerca de um terço da diversidade existente no planeta, que habitam florestas da Amazônia até o Sul do Brasil, do litoral ao interior.
Nos últimos anos, a pesquisa científica sobre os primatas tem crescido, especialmente em áreas de ecologia e comportamento ou manejo e conservação, mas ainda existem lacunas no conhecimento sobre várias espécies – além disso, cerca de 27% do total de espécies no país está sob ameaça de extinção.
Em busca de uma definição de estratégias para a conservação dos primatas neotropicais, a Sociedade Brasileira de Primatologia (SBPr) promove o 12º Congresso Brasileiro de Primatologia, com o tema "Prioridades de pesquisa para o estudo de primatas neotropicais", na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), em Belo Horizonte, até sexta-feira (27/7).
O congresso conta com a presença de pesquisadores brasileiros e estrangeiros e estudantes interessados no estudo de primatas em diversas áreas, como ecologia, zoologia, genética e antropologia. Entre os palestrantes estão Phyllis Lee, da Universidade de Stirling (Escócia), Dorothy Fragaszy, da Universidade da Geórgia (Estados Unidos), e Eduardo Ottoni, da Universidade de São Paulo.
O inglês Anthony Rylands, diretor da área de programas de espécies em extinção da Conservação Internacional, fez a palestra de abertura do congresso. Um dos maiores conhecedores da biodiversidade dos primatas neotropicais, o pesquisador viveu no Brasil de 1976 a 2000. Nos dez primeiros anos trabalhou no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e, nos 13 seguintes, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em 2000, mudou-se para os Estados Unidos, para se dedicar à preservação.
Segundo Rylands, proteger tanto espécies ameaçadas de extinção como ecossistemas saudáveis exige bem mais recursos financeiros e humanos do que os disponíveis atualmente. Além disso, é preciso haver critério, definição de prioridades e estratégias para garantir a sobrevivência do maior número possível.
"Quando se trata de financiamento para a conservação, o critério ou a moeda de troca no mundo inteiro é espécie em extinção", disse. Segundo Rylands, essa é uma linguagem que todos entendem, sejam governos, bancos e empresas, a sociedade que se emociona quando um animal está em vias de desaparecer ou a comunidade científica, "que referenda a ameaça de extinção, com base em exaustivas pesquisas".
"O fato é que, nos últimos 25 anos, o número de espécies de primatas no mundo dobrou. Em 1982, a lista somava 181 espécies, menos da metade das 390 catalogadas em 2007. No Brasil, existiam 77 espécies em 1999 e hoje são 111. Entre as causas desse crescimento está a descoberta de novas espécies, muitas vezes motivada pela preocupação em saber mais sobre a diversidade ou pela própria destruição da natureza, que leva o homem a lugares nunca antes visitados", disse o pesquisador inglês.
Rylands destacou que, além do aumento no número de descrições e de análises cada vez mais sofisticadas - inclusive com o uso da genética -, houve também uma mudança no conceito de espécie, com a elevação de várias subespécies para espécies.
Para ele a taxonomia, ou a ciência da classificação, é essencial para essa definição. O pesquisador lembrou de um caso recente sobre o macaco-prego-galego, ocorrido em Pernambuco, que gerou certo mal-estar entre os pesquisadores.
Um grupo afirmou que o animal era uma espécie até então desconhecida. Outro, que se tratava apenas de uma redescoberta, uma vez que teria sido visto por naturalistas europeus desde a invasão holandesa no Nordeste, no século 17 - tendo, inclusive, sido retratado pelo botânico alemão Johann Christian von Schreber, no século seguinte. "Esse caso é um bom exemplo para ilustrar a importância da taxonomia, que responde a três questões básicas: como é, qual o nome e onde vive o animal", disse.
Ministério debate cadeias produtivas baseadas na biodiversidade
O Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, promoveu nesta segunda-feira (23) palestra, seguida de debate, sobre o apoio a cadeias e arranjos produtivos locais baseados em recursos da sociobiodiversidade. O objetivo foi discutir uma metodologia inovadora para expandir a escala de produção de produtos como açaí, babaçu, pinhão, carnaúba, copaíba, buriti, andiroba, baru, entre outros. O evento ocorrereu a partir das 15h no auditório do Ministério da Cultura, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Segundo a diretora de Extrativismo do MMA, Muriel Saragoussi, a produção nacional tem potencial sub-utilizado no mercado. "Esses produtos representam hoje apenas 0,4% do PIB. É preciso multiplicar esse número", disse a diretora, que atuará como moderadora do debate.
Durante a palestra, foram apresentados conceitos e estratégias para o apoio a cadeias e arranjos produtivos locais, a partir da experiência do Projeto Competir (Senai/Sebrae/GTZ) no Nordeste. A idéia é contribuir para a construção de uma visão sistêmica e articulada do governo e da sociedade sobre o tema, além de unir esforços para implementação de projetos que poderão se transformar em políticas públicas. "É uma oportunidade de valorizar os conhecimentos tradicionais, os povos tradicionais, de proteger os ecossistemas e promover a melhoria da qualidade de vida das populações", disse Muriel Saragoussi.
Para o assessor técnico da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Bruno Filizola, o evento foi uma oportunidade para discutir a importância do diálogo multiinstitucional com os diversos atores das cadeias produtivas e o papel dos órgãos de apoio a políticas públicas. "Com isso, buscaremos formas para resolver os gargalos desse setor", afirmou.
A pergunta encontra diferentes respostas. Se pensarmos em passageiros transportados, números de pousos e decolagens ou até em área construída, teremos resultados distintos.
A supremacia é do o Aeroporto de Atlanta (principal cidade do estado da Geórgia). Ele é tão movimentado que gerou uma piadinha no sul dos Estados Unidos: "ao morrer, antes de você ir para o céu, precisará passar por Atlanta e trocar de avião..."
Isto se deve ao fato do Aeroporto William B. Hartsfield ser o primeiro do mundo a operar como hub-and-spoke, ou centro distribuidor de vôos. Hoje, mais de 80% do movimento é dominado pela Delta Air Lines e suas afiliadas regionais. Sabendo-se que esta é a empresa aérea com maior número de passageiros transportados por ano (105 milhões em 2001) e que muitos passam por seu principal hub, conclui-se que o ditado acima é mais do que acertado.
Atlanta é mesmo um gigante: com 915.000 movimentos ao ano (mais de 2.500 ao dia ou 104 por hora) em suas quatro pistas, recebeu 80 milhões de passageiros no último ano. Com isto, ocupou o primeiro lugar em ambos os quesitos: é o mais movimentado (nº de operações) e de maior tráfego em todo o mundo.
Apenas a título de comparação, tomemos Guarulhos como parâmetro: Atlanta tem 5.7 vezes mais pasageiros por ano, ou seja, cada um dos cinco terminais de Atlanta é maior em tráfego que TODO o aeroporto de Guarulhos.
Interesssante é notar que o maior não fica em Nova York, Londres ou Paris. Porque os dois maiores do Brasil tem que ser em São Paulo?
Não seria o caso de Confins se propor a ser o primeiro do Brasil a operar como centro distribuidor de vôos?
O prefeito de Paris, Bertrand Delanoe, lançou neste domingo (15) a operação que propõe, para começar, cerca de 10 mil bicicletas aos pedestres da cidade, para combater o problema da poluição.
"Nós nos demos conta que temos um problema de saúde pública (...) que faz com que devemos lutar contra a poluição nos centros urbanos e foi a decisão que tomamos para a cidade", declarou Delanoe no discurso de inauguração.
O plano, batizado de Velib - contração de "vélo" (bicicleta) e "liberté" (liberdade) - faz parte da política de promoção dos transportes alternativos defendida pelos ecologistas e pelo prefeito de Paris.
A experiência já deu certo em outras cidades européias como Copenhague, Viena, Genebra, Barcelona e, na própria França, em Lyon.
Os parisienses poderão devolver as bicicletas alugadas em 24 horas a qualquer um dos 750 bicicletários habilitados na cidade. Segundo as previsões oficiais, o número de estacionamentos de bicicleta deve dobrar em seis meses para atrair 200.000 usuários regulares. Com isso, deverá haver um bicicletário a cada 300m.
O "vale-bicicleta" custará, por ano, 29 euros e a diária será um euro. O sistema permite o uso gratuito da bicicleta por 30 minutos. Assim, o que se pretende é que haja uma rápida rotação e, conseqüentemente, disponibilidade de bicicletas.
O Velib é dirigido principalmente aos jovens, aos estudantes, aos que querem fazer um pouco de exercício ou aos que têm medo de que sua bicicleta seja roubada na cidade.
O QUE PODEMOS FAZER PARA DETER O AQUECIMENTO GLOBAL?
Definitivamente, cada um de nós pode e deve colocar seu grão de areia. Estamos falando de coisas importantíssimas: nosso planeta, nossa casa, nossa vida, a vida de nossos filhos, a vida de nossos netos.
Por Jorge Espeschit
O QUE PODEMOS FAZER EM CASA?
Após a reunião dos peritos da ONU sobre a mudança climática (realizada em 1ºfev2007, Paris) foi determinado que restam só 10 anos para que possamos frear a catástrofe ambiental e climática que se aproxima.
A responsabilidade não é só política e empresarial, mas também da postura de cada habitante da Terra diante do fenômeno. É a chave para salvar o Planeta, nossas vidas e as futuras gerações.
Não mais protestos inúteis, pois AÇÃO e INFORMAÇÃO farão a diferença.
ÁGUA
* Consuma o justo. Evite gasto desnecessário. * Não esvazie a cisterna desnecessariamente e, ao fazê-lo, utilize a água armazenada. * Repare imediatamente os VAZAMENTOS: 10 gotas de água por minuto desperdiçam 2 mil litros de água por ano.
BANHEIRO
* Não jogue no VASO SANITÁRIO cotonetes, papéis, pontas de cigarro, compressas, ob ou preservativos, utilize a lata do lixo. * Gel, xampu e detergentes são contaminadores. Use-os moderadamente e, se possível, opte por produtos ecológicos.
BANHO
* Prefira DUCHA à imersão (banheira). Economiza 7mil litros de água por ano. * Mantenha a ducha aberta só o tempo indispensável, fechando-a enquanto está se ensaboando. * Não deixe a torneira aberta enquanto escovar os dentes ou barbear.
COZINHA
* Não lave os alimentos com a TORNEIRA aberta. Utilize um recipiente. Ao terminar, esta água pode ser aproveitada para regar as plantas. * Utilize a máquina de lavar louças na sua capacidade máxima. * Não despeje óleo usado na pia ou vaso sanitário: ele flutuará sobre a água e é muito difícil de eliminar.
LAVANDERIA
* Utilize a MÁQUINA DE LAVAR somente quando estiver totalmente cheia. * Se possível, reutilize a água da máquina para limpar pisos, calçadas, regar plantas, etc.
JARDIM
* O melhor momento para regar é à tardinha: menor evaporação. * Utilize água não potável para regar jardins e calçadas; e água de cozimento de alimentos para regar as plantas. * Prefira plantas nativas, que requerem menos cuidados e menos água. * Não se esqueça de plantar a SUA ÁRVORE, ao menos uma vez na vida.
LIXO
* Mais da metade da produção industrial é reciclável. * Por que não RECICLAR e ECONOMIZAR? * Não jogue nenhum tipo de lixo no MAR, RIOS e LAGOS.
ALIMENTAÇÃO
* Diminua o consumo de carnes vermelhas. A criação bovina contribui para o aquecimento global, pela devastação de árvores e ecossistemas e a diminuição dos rios. * Produzir 1 kilo de carne gasta mais água do que 365 duchas. * Não consuma enlatados (a produção deles consome muitos recursos e energia. * Não consuma animais exóticos, como tartaruga, jacaré, etc. * Consuma mais frutas, verduras e legumes do que carnes. * Nunca compre pescados pequenos para consumir. * Se possível, consuma alimentos ecológicos (sem pesticidas, sem inseticidas, etc.)
ENERGIA
* Não consuma em excesso. Diminua o seu consumo diário. * Use água quente somente se necessário e o necessário; acender o aquecedor somente 2 h p/dia, graduando-o entre 50 e 60ºC. * Se puder, use banho com água fria, que é mais saudável. * Evite o FERRO, AQUECEDOR e MAQUINA DE LAVAR em excesso. Gastam muita energia esgotando os recursos naturais. * PETRÓLEO, CARVÃO e GÁS, utilizados para atender à demanda energética, são combustíveis geradores de gases, como o "dióxido de carbono" que aumenta a temperatura global. * Melhor cozinhar com gás do que com energia elétrica. * Desligue a TV, rádio, luzes, computador (tela) se não estiver usando. * Em casa e no local de trabalho, apague as luzes de áreas pouco utilizadas. * Utilize lâmpadas de baixo consumo de energia. * Modere o consumo de latas de alumínio. * Não compre ou use produtos de PVC em nada. Eles contaminam muitíssimo e não são recicláveis.
TRANSPORTE
* Diminua o uso do veículo particular. Faça-o de forma eficiente. * Sempre que possivel, não viaje só. Organize traslados em grupos ou em transporte coletivo. * Calibre satisfatoriamente os pneus. Você economizará gasolina e o motor não a queimará desnecessariamente. * Revise a emissão de gases do seu veículo. * Não acelere quando o veículo estiver parado. * Reduza o uso do ar-condicionado, pois reduz a potência e eleva o consumo de gasolina. * Diminua a velocidade. Nunca ultrapasse 110 km/h , porque acima dessa velocidade há um excessivo consumo de combustível. * Nunca sobrecarregue o veículo: mais peso, maior consumo de combustível. * Comece a utilizar a bicicleta na medida do possível.
PAPEL
* Reduza o consumo de papel. * Use habitualmente papel reciclado utilizando os dois lados. * Fomente o uso de produtos feitos a partir de papel reciclado. * Faça somente as fotocópias imprescindíveis. * Reutilize as embalagens, caixas, etc. * REJEITE PRODUTOS DESCARTÁVEIS (de um só uso).
LEI DOS 3 ERRES
RECICLAR (transformar em novas propostas de utilização) REDUZIR (o consumo desnecessário e irresponsável). REUTILIZAR (os bens)
* Recuperar caixas de papelão e embalagens de papel contribui para que diminua o corte de árvores responsáveis pela captação do gás metano e da purificação do ar. * Reutilizar 100k de papel salva-se a vida de, pelo menos, 7 árvores. * Selecione o lixo que produz. Consulte a Prefeitura ou o Condomínio, sobre a possibilidade de um SISTEMA SELETIVO DO LIXO. * Use sempre vasilhas RETORNÁVEIS. * Escolha sempre que puder vasilhame de VIDRO no lugar de plástico, "tetrapack" e alumínio. * Não esbanje guardanapos, lencinhos, papel higiênico ou outros. * Existem cooperativas e empresas que absorvem materiais recicláveis, como jornais, livros velhos, garrafas, metais, etc.
EDUCACÃO
* Eduque e ajude a educar, principalmente as crianças e os jovens, a respeito da preservação da natureza.
“Eduquem as crianças e não será preciso castigar os homens.” (Pitágoras)
Nesta sexta-feira, dia 13, Lula recebeu uma sonora vaia há pouco durante a abertura dos jogos Pan-americanos no Rio. E alguns tímidos aplausos. Sérgio Cabral, governador do Rio, também foi vaiado. Cesar Maia, prefeito do Rio, foi ovacionado.
Por Ricardo Noblat
A cerimônia de abertura do PAN 2007 no Maracanã, revelou duas novidades ao país: a auto-estima recuperada do Rio de Janeiro, depois de tantas notícias negativas e sangrentas, e a baixa-estima popular escancarada com a vaia monumental de 90 mil pessoas ao presidente Lula, depois de tantas pesquisas de opinião triunfais e inebriantes. A festa, belíssima, com as cores e a energia que só o Rio seria capaz de produzir, pode ser o marco de uma trajetória de alto astral que sempre foi a marca da Cidade Maravilhosa, até ser acuada e desfigurada anos atrás pelo crime organizado e pelo tráfico de drogas, que mata, vicia, assusta e corrompe. A vaia, estrondosa, pode ser um ponto de inflexão na curva estável de popularidade de um presidente que resiste a tudo – navalha, Zé Dirceu, sanguessuga, Palocci, mensalão, vampiros da Saúde, Delúbio, os aloprados do PT, Waldomiro Diniz, furacão, Vavá.
Impávido, Lula atravessou este circo de horrores indiferente, cego e surdo a tudo e a todos. Não era nada com ele, embora respingando no ministro do peito, no assessor de confiança, no gabinete ao lado, no irmão ingênuo e simplório. Na rede de Lula, era tudo lambari, incapazes de serem confundidos com os verdadeiros tubarões da corrupção. E isso, segundo as pesquisas de vários institutos, medida ao longo de meses a fio, era a percepção dos brasileiros, pacientes e complacentes, cada vez mais encantados com o presidente da República e com os números vigorosos de uma política vigorosa e estável. Estádio nunca foi problema para Lula. Desde o campo de Vila Euclides, no ABC paulista, onde ele se projetou como herói da classe trabalhadora em plena ditadura, comandando greves e plantando as sementes do primeiro partido operário de massa da política brasileira. Só agora, mais recentemente, num ou noutro evento Brasil afora, Lula experimentou o sabor amargo de vaias, geralmente de grupos menores que se infiltravam na solenidade. Parecia coisa de xiitas do MSLT ou de ressentidos da esquerda radical do PSOL e do PSTU.
Agora, no Maracanã, foi diferente. Nunca antes na história deste país, como diria o próprio Lula, um presidente foi vaiado por um Maracanã lotado. Quando o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Nuzman, agradeceu ao microfone pelo apoio das três esferas de governo – federal, estadual e municipal -, ouviu-se o que milhares de pesquisadores dos institutos de opinião não escutaram nos últimos cinco anos. Uma sonora, clara, uníssona, retumbante vaia, capaz de consolar o juiz de futebol mais salafrário. Nuzman teve o cuidado de não citar o nome, falou apenas em "presidente". Não adiantou. Na seqüência, quando o orador homenageou o "governador", sem citar o nome de Sérgio Cabral, a vaia prosseguiu, firme e forte.
Só ao citar o "prefeito", sem declarar o nome de César Maia, é que a platéia, convertida, se derramou em aplausos e nítida aprovação. O que só deve ter piorado o impacto da cena na cabeça do presidente. Minutos depois, quando o mexicano presidente do Comitê Olímpico das Américas anunciou a palavra iminente de Lula, nova e consagradora vaia. A cena final mostrou Lula, com um papel na mão, pronto para declarar o Pan do Rio oficialmente aberto, distinção reservada à maior autoridade do país. Diante do caos iminente, Nuzman retomou o microfone e poupou Lula do vexame final, fazendo ele mesmo a declaração de abertura. Lula conseguiu ser o primeiro brasileiro amedalhado do Pan 2007. Não foi ouro, nem prata, nem bronze. O que foi, talvez só as novas pesquisas poderão mostrar.
II Diálogos Sustentáveis: Biodiversidade no engajamento de stakeholders
Com o intuito de promover a aproximação entre o setor privado e a biodiversidade, o Funbio - Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, organizou, no dia 14 de Junho, o II Diálogos Sustentáveis. Nessa edição cerca de 150 pessoas participaram do encontro, onde se discutiu a biodiversidade no engajamento de stakeholders e os conceitos que as empresas devem reavaliar para garantir a sustentabilidade. Os Palestrantes John Elkington (CEO SustainAbility), Ricardo Gui marães (sócio-diretor da Thymus Branding) e José Monforte (Presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa-IBGC), falaram sobre a importância da inclusão das questões socioambientais e culturais nas decisões estratégicas e na estrutura das empresas, mostrando novos caminhos nesse sentido, e deram sugestões para que o Brasil se encaixe nessa nova realidade.
O II Diálogos Sustentáveis aconteceu no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo, e também contou com a participação de Mário Monzoni (Coordenador do Centro de Estudos da Sustentabilidade da FGV), Liana John (Editora da Revista Terra da Gente) e Ricardo Arnt (Jornalista, assessor de comunicação da Presidência da Natura) como debatedores. Patrocinado pela Alcoa, o evento seguiu o formato da primeira edição e manteve o estilo de uma conversa informal, possibilitando um maior contato na troca de idéias. O diálogo foi aberto pelo Presidente do Conselho Deliberativo do Funbio, Guilherme Leal, que passou a palavra para John Elkington iniciar a palestra.
Caminhos para garantir a sustentabilidade - De acordo com Elkington, incluir questões sociais e ambientais nas decisões estratégicas tornou-se um fator decisivo para uma posição de destaque no mercado competitivo. O envolvimento dos stakeholders (fornecedores, parceiros, consumidores, etc.) é fundamental para a gestão das empresas: "O novo contexto exige uma mentalidade mundial, baseada na co-responsabilidade. Empresas e consumidores precisam criar novas regras para assumir um compromisso com posturas mais responsáveis", disse.
Um estudo, que a SustainAbility acaba de concluir, mostra que este novo contexto não só exige a união entre todos os setores da sociedade, como também a agilidade na tomada de medidas em relação às decisões futuras sustentadas na visão de “um só Planeta”. É preciso criar padrões inovadores de consumo e de relacionamento entre empresas e os stakeholders para enfrentar as variáveis econômicas e socioambientais, agravadas por potenciais desastres decorrentes de mudanças climáticas. As empresas precisam tornar mais claros e transparentes os riscos e oportunidades em suas estratégias de negócios, afirma Elkington.
Com base em uma projeção de que a próxima década será crítica para o futuro do planeta, o estudo da SustainAbility apresenta, para os próximos 20 anos, possíveis cenários para as empresas e entidades comprometidas com o desenvolvimento sustentável. Entre as necessidades urgentes, está a capacidade de planejamento para o inesperado para que as empresas possam desenvolver estratégias de valor e visão socioambiental que devem ser vistas como oportunidades de negócios. “Investimentos em sustentabilidade devem estar focados, principalmente, em mercados emergentes, onde há um crescimento desordenado das populações e a necessidade de desenvolvimento é prioridade”, alerta Elkington.
Outro estudo produzido pela SustainAbility, específico sobre o Brasil, avalia que embora a conscientização sobre os benefícios da adoção da responsabilidade social seja crescente entre as empresas brasileiras, ainda há muita resistência quanto a tornar transparente, para a sociedade, os seus processos de gestão. “A maior dificuldade é quanto a abrir seus processos internos, tornar mais transparente para a sociedade suas decisões estratégicas e seus impactos”, afirma.
Branding e Sustentabilidade - Ricardo Guimarães falou sobre a utilização do Branding como uma nova filosofia de gestão empresarial, enfatizando as semelhanças entre Branding e o conceito de sustentabilidade nas gestões de negócios e relacionamento com os consumidores. Na sua avaliação, o mercado corporativo está passando por um processo de mudanças radicais, mas as empresas brasileiras, com exceção de um número muito reduzido, ainda não estão preparadas para atender às demandas crescentes desse processo de transição em que as questões socioambientais assumem importância prioritária.
- A grande dificuldade hoje no Brasil é que não temos talentos e nem os instrumentos gerenciais para que as empresas possam aplicar a sustentabilidade em sua gestão. É preciso formar talentos para criar uma mentalidade e soluções sustentáveis para o País, aponta Guimarães.
Para ele, o conceito de Sustentabilidade traz a urgência da consciência crítica em relação aos meios de produção econômica, relacionamento corporativo e postura como consumidores. Nesse novo cenário, destaca, Branding passa a ser para as empresas o modo como ela gerencia seu relacionamento com o seu consumidor e, por extensão, com o seu país e com o mundo.
- Significa que o posicionamento do produto no mercado vai depender de como ele se relaciona com o mundo. Todo esse relacionamento passa a ser auditável. A marca passa a ser entendida por sua influência e impacto em determinada comunidade, e não apenas como marca imagem. É dessa forma que acontece o engajamento dos stakeholders nas decisões das empresas. O conhecimento, o talento e a visão criativa passam a ser considerados ativos de valor. Isso muda tudo, pois a dinâmica do relacionamento entre os seres humanos passa a ser de interdependência, a idéia principal que sustenta o conceito de sustentabilidade.
Governança corporativa - Para José Monforte, o Brasil está em um processo de transição para a efetiva governança corporativa. Algumas organizações já estão conscientes dos ganhos e adotando as regras do Novo Mercado. Nesse novo cenário, ele destaca a importância do papel do líder empresarial:
- O novo líder precisa ter uma visão de transformação. O crescimento sustentável implica essencialmente nessa capacidade de visão de preparar a empresa para os acontecimentos futuros. Muitas empresas ainda não estão adaptadas a esse novo ambiente competitivo que o sistema de governança exige. Considero quatro características fundamentais que uma liderança qualificada deve apresentar: eficiência, para competir no mercado; probidade, para garantir a segurança na gestão da companhia; responsabilidade, tendo real noção da importância do seu papel na sociedade; e transparência. Acredito que as lideranças empresariais brasileiras estão muito mais conscientes, não só em relação a eles próprios, mas também da necessidade de desenvolver pessoas, de capacitá-las melhor, de entender o mundo como inter-relações e que a visão sistêmica é fundamental na hora da decisão para se ter sustentabilidade, resu me Monforte.
Debatendo a sustentabilidade - Após as palestras, o Secretário Geral do Funbio, Pedro Leitão, deu início ao debate. A pergunta de Liana pergunta aos palestrantes foi sobre como se estabelece o diálogo entre sociedade e empresa para o alcance da sustentabilidade.
Ricardo Guimarães diz que a partir do momento que a empresa oferece seus produtos e serviços no mercado, já se estabelece uma dinâmica de relacionamento, em seu nome com a sociedade. O problema é que a empresa não está gerenciando esse diálogo. Ele cita o exemplo da Natura que ao pesquisar o mercado, no intuito de criar uma comunidade de consultoras, descobriu que existiam muitas dessas comunidades sem que a empresa estivesse diretamente envolvida.
Para ele é um equívoco falar que as empresas têm o controle sobre estabelecer ou não esse diálogo. É muito "burocrático" dizer: "Vamos criar um diálogo com a sociedade", sendo que esse relacionamento já existe como estrutura aberta, atribuindo valor a marca. O que a empresa deve fazer é gerenciar esse relacionamento, mas a seu ver, as companhias ainda não possuem ferramentas ou cabeças pensantes para gerenciar os processos e medir resultados, mesmo aquelas que percebem a existência dessa dinâmica.
Para Elkington, a sociedade não precisa necessariamente saber quais serão suas necessidades futuras ou o que precisa ser feito para conhecê-las, se souber ótimo. Por exemplo, antes do E-bay se tornar uma empresa milionária ninguém podia prever que aquele mecanismo de negócios era uma necessidade, não houve um “pré-diálogo” que definiu essa demanda. Segundo ele, estamos num espaço interessante, onde os modelos de negócios estão se expandindo pelo mundo, estão abertos ao diálogo e comprometidos em agradar o consumidor, mas mesmo assim, Elkington acredita que veremos muitas descontinuidades, econômicas e políticas nesse processo.
Ele pensa que, iremos encarar um período de incertezas onde será necessário criar pré-condições para uma verdadeira sustentabilidade econômica. Muitas companhias não possuem departamentos de responsabilidade social, ou sustentabilidade, mas existem outras pessoas fazendo esse trabalho e isso pode gerar diálogos mais profundos e interessantes, o que faz parte da abertura dos negócios.
O problema é que muitas dessas companhias vêem essas questões de relacionamento, apenas como questões estratégicas, conferindo a elas um caráter competitivo. Nos últimos tempos questões relacionadas à pobreza, por exemplo, estiveram no topo das “agendas”, mas será que as empresas ditas abertas têm o direito de estabelecer sozinhas essas prioridades? Elkington acredita que uma das pré-condições para se ter sucesso no diálogo com stakeholders sempre foi a de todos fazerem parte do processo, tanto os CEOs e as presidências das companhias, quanto o consumidor mais comum.
Monforte diz que é preciso muita persistência e bons exemplos de governança, para o estabelecimento do diálogo empresa-stakeholders. É fundamental que a comunicação seja feita nos dois sentidos e seja baseada na transparência. Ele destaca que o terceiro setor e os institutos criado pelas empresas têm muito a acrescentar na melhoria dessa comunicação.
Mário Monzoni colocou em questão os palestrantes partindo das seguintes hipóteses: Sendo Ele o CEO de uma empresa de Petróleo prestes a se instalar numa pequena cidade dentro da Amazônia, como ele deve se posicionar para garantir os interesses comerciais da empresa e a sustentabilidade? E, uma vez tendo falhado nesse processo e o caos estivesse instalado nessa pequena população, perguntou a Guimarães como reverter esse quadro e trabalhar a imagem corporativa dessa empresa? A resposta de Elkington foi baseada na aposta pela inovação tecnológica, buscando as alternativas que atingissem o objetivo da exploração com mínimos danos. Já Ricardo Gui marães disse que temos ferramentas suficientes para imputar um planejamento e gestão de acordo com a realidade, minimizando os riscos, e que a solução para a empresa hipotética é mudar a estratégia de comunicação resgatando uma dinâmica saudável de relacionamento com os públicos.
Ricardo Arnt baseou sua pergunta na percepção de que a consciência ambiental já vem crescendo no Brasil há mais de 20 anos, mas que efetivamente não há mudanças concretas na postura das organizações. Elkington diz que antigamente as pessoas não viam as questões ambientas de forma preocupante, pois não haviam imagens nem evidências constantes dos efeitos da destruição como agora. A tendência esperada é que, devido à rapidez das mudanças climáticas, a recorrência de catástrofes naturais e o acesso a essas informações, empresas e pessoas se voltem para essas questões de forma mais participativa. Porém, constitui um grande desafio educacional fazer as pessoas acordarem para a questão climática e assumirem comportamentos de conservação. A visão de Guimarães é mais otimista, pois acha que a situação poderia ser bem pior, tanto no aspecto do desequilíbrio, quanto da lenta tomada de consciência. P ara ele ainda há tempo para reverter esse quadro. Acredita que foi preciso uma certa dose de pânico para dar passos significativos, mas a consciência ecológica mundial evoluiu dentro do processo, e está no caminho certo. Monforte não tem a sensação de que a consciência de preservação caminha na velocidade da destruição, e tem receio do que pode acontecer se a humanidade não acordar a tempo.
Após o debate no palco, o evento abriu espaço para que a platéia continuasse a discussão. O II Diálogos Sustentáveis conseguiu reunir visões bem diferentes sobre a importância do envolvimento dos stakeholders e como cada um vê o caminho da sustentabilidade neste processo. Pedro Leitão encerrou o encontro anunciando que o Funbio promoverá um próximo debate no segundo semestre desse ano, relacionando o papel do setor privado, a conservação da biodiversidade e a questão das mudanças climáticas.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Produto Interno Bruto (PIB) da Amazônia gira em torno de R$ 114 bilhões anuais, ou cerca de 6% do PIB brasileiro. Desse total, a atividade agropecuária é responsável por R$ 16,6 bilhões e os produtos e serviços originários da biodiversidade da região respondem por R$ 9 bilhões.
Os dados foram apresentados por Charles Roland Clement, pesquisador do Departamento de Ciências Agronômicas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), na mesa-redonda “Valor econômico da floresta em pé” durante a 59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Belém.
“Temos a maior floresta do mundo, que representa 60% do território nacional e é supostamente considerada o ouro verde do futuro, mas sua biodiversidade contribui em menos de 1% para o PIB brasileiro”, disse Clement. "O Brasil precisa valorizar as novas vocações econômicas e ambientais da floresta amazônica e garantir a manutenção de seus recursos naturais", apontou.
O pesquisador do Inpa chamou a atenção para a importância da agricultura tradicional – prática essencialmente sustentável em que o pequeno produtor usa tecnologias para recuperar o solo após o cultivo – para o aumento da participação da biodiversidade da floresta no PIB brasileiro. A agricultura tradicional na Amazônia é composta basicamente por frutas exóticas, hortaliças, raízes nativas, plantas medicinais, criação de animais e outros produtos florestais não madeireiros.
Nesse contexto, destaca-se o açaí (Euterpe oleracea), considerado um produto florestal não madeireiro cujo mercado tem crescido exponencialmente nos últimos anos. A população do Pará, com pouco mais de 7 milhões de habitantes, é a maior consumidora de açaí do mundo. Hoje, de acordo com Clement, são mais de 10 mil quilômetros quadrados de açaizais estrategicamente localizados entre Belém e Macapá, com cadeias de comercialização e exportação muito bem elaboradas, centros de pesquisa e desenvolvimento eficientes e recursos humanos especializados no manejo do fruto.
“Somente os habitantes de Belém consomem 400 toneladas do fruto por mês, enquanto a soma do consumo dos outros estados brasileiros é de 40 toneladas. O açaí é um fenômeno recente que dificilmente será replicado em outras regiões ou países, devido às condições únicas de plantio no Norte brasileiro”, apontou Clement.
Para o pesquisador, o açaí, impulsionado pelas exportações a países da Europa e da Ásia, é um bom exemplo de aproveitamento da biodiversidade da Amazônia, sem necessariamente ter que derrubar árvores.
“Derrubar a floresta não é e não pode ser mais lucrativo do que o desenvolvimento da Amazônia com a floresta em pé. O problema é que não há investimentos suficientes para a agregação de novos valores econômicos à altura da biodiversidade da região”, lamentou.
Plantas do futuro
Samuel Almeida, pesquisador da Coordenação de Botânica do Museu Paraense Emílio Goeldi (Mpeg), apresentou uma lista de “plantas do futuro”, elaborada em parceria com o Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (Probio), do MMA. A lista inicial indicou 2.150 espécies florestais não madeireiras com algum tipo de uso econômico, incluindo plantas aromáticas, medicinais, alimentícias, fibrosas e oleaginosas.
“Fizemos uma ampla triagem para eliminar duplicidade de informações e identificar espécies que não faziam parte da flora amazônica. A lista final, que está disponível no site do Museu Goeldi, é composta por 73 espécies que estão prontas para se tornar oportunidades de negócio”, afirmou. O açaí é uma delas.
Almeida também apresentou dados da fruticultura no Brasil, que registra uma produção anual de cerca de 36 milhões de toneladas em uma área de 2,3 milhões de hectares. O setor emprega 5,6 milhões de pessoas – 27% da mão-de-obra agrícola nacional – e gera de dois a cinco postos de trabalho na cadeia produtiva por hectare cultivado.
Os bionegócios na Amazônia também não foram esquecidos. Segundo Almeida, existem atualmente 891 empreendimentos em sete estados da Amazônia, responsáveis por cerca de 1,2 mil produtos e serviços prestados por pequenas e médias empresas, associações de produtores, artesãos e cooperativas, em setores como os de alimentos, fármacos, essências, turismo, artesanato e madeira.
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Fui a uma loja hoje de manhã e estive lá por uns 5 minutos. Quando eu saí, vi um gambézinho de trânsito, com sua motocicleta, todo prepotente (eles se sentem "otoridade") preenchendo uma multa.
Corri até ele e soltei o famoso: - Peraí, amigão, não faz isso não, dá uma chance!
Ele me ignorou e continuou escrevendo a multa. Então eu o chamei de babaca metido a polícia! Ele me olhou e, sem dizer nada, deu uma olhada em um dos pneus do carro e começou a fazer outra multa.
Então eu falei: - Que merdinha de profissão a sua, heim?
Ele começou a escrever uma terceira multa!
Foram mais uns 5 minutos ali fora, discutindo, ou tentando discutir... e quanto mais eu xingava, mais multas ele preenchia. Depois que eu vi que aquilo não iria resolver, saí dali e fui pegar o "meu" carro no estacionamento, do outro lado da rua.
Pra mim ficou a lição:
"O importante mesmo é ter tentado ajudar! Faça isso sempre que possível e nunca deixe de tentar, pois você sentirá a alma lavada."